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Escrita terapêutica: Terapia Emocional com Papel e Caneta.

Durante muito tempo, eu subestimei o poder de simplesmente escrever sobre o que estava sentindo. Sempre achei que journaling ou diário, como muitos chamam fosse coisa de adolescente dramática. Até que um dia, em meio a uma fase difícil, resolvi tentar. E foi aí que, quando estava esgotada mentalmente descobri o quanto escrever pode ser transformador.

Hoje, o journaling faz parte da minha rotina, quase como uma conversa comigo mesma. Ele me ajuda a entender meus pensamentos, organizar as emoções e até tomar decisões com mais clareza. E o melhor: tudo isso usando apenas papel e caneta ou um app de notas, se preferir algo mais digital. Eu também adiciono uma pinturas para alegrar as páginas. Isso também me distraí.

O que é journaling, afinal?

Journaling é o ato de escrever, com regularidade, sobre o que você pensa, sente ou viveu. Pode ser um relato do seu dia, um desabafo, uma reflexão ou até uma lista de gratidão. Não existe uma fórmula certa. O objetivo principal é se conectar consigo mesma, ganhar clareza mental e reduzir a sobrecarga emocional.

Ao contrário do que muita gente pensa, você não precisa escrever textos longos ou poéticos. Basta ser sincera. Escreva como se estivesse conversando com uma amiga muito próxima: você. Uma dica, que eu também faço é, procurar no Pinterest sobre escrita terapêutica. Lá têm dicas de perguntas para você responder e assim ter o que escrever. Essa dica é muito boa para quem não sabe como começar.

Os benefícios do journaling para a mente

Eu não imaginava que escrever poderia ter tanto impacto na saúde mental. Mas os efeitos começaram a aparecer logo nas primeiras semanas. Eu me sentia mais leve, mais focada, com menos ansiedade e dormia melhor. Pelo menos comigo, minha cabeça conversa muito e não consigo dormir direito e com a escrita, melhorou bastante. É um descarrego emocional saudável.

Alguns dos principais benefícios que senti e que também são comprovados por estudos:

  • Redução do estresse e ansiedade: escrever ajuda a tirar o excesso de pensamento da cabeça;
  • Autoconhecimento: você começa a identificar padrões de comportamento e emoções recorrentes;
  • Melhora da autoestima: ao escrever sobre conquistas, aprendizados e momentos de superação, você fortalece sua confiança;
  • Clareza para tomada de decisões: muitas vezes, a resposta que procuramos está dentro da gente, só precisamos organizar os pensamentos;
  • Mais gratidão no dia a dia: quando a gente passa a anotar o que foi bom, aprende a valorizar os pequenos momentos.

Como começar a praticar o journaling?

Começar é mais simples do que parece. A mente começou a falar muito, vai lá e escreve. Escolhi um caderno bonito pra me motivar (mas você pode usar o que tiver). No começo, minhas anotações eram confusas, sem muito sentido. Com o tempo, fui pegando o jeito.

Algumas dicas que funcionam pra mim:

  • Crie um momento seu: escolha um horário calmo do dia. Pode ser de manhã ou à noite.
  • Use perguntas disparadoras: “Como me senti hoje?”, “O que me tirou do sério?”, “O que me deixou feliz?”, “O que aprendi comigo mesma hoje?”
  • Não se censure: não se preocupe com gramática, letra bonita ou lógica. Apenas escreva.
  • Experimente formatos diferentes: você pode variar entre textos, listas, desenhos, colagens e até frases soltas.
  • Seja constante, mas gentil com você: se um dia esquecer, tudo bem. O journaling deve ser uma ferramenta de autocuidado, não uma obrigação.
  • Procure no Pinterest sobre escrita terapêutica. Vai ter muita dica de escrita e pintura.

💬 Minha experiência pessoal

Desde que adotei o journaling, percebi que minha mente está mais organizada. Passei a lidar melhor com situações difíceis e até minha criatividade aumentou. Escrever virou uma espécie de terapia acessível, barata e sempre disponível.

Também me ajudou a criar mais empatia comigo mesma. Sabe quando você escreve sobre algo que parecia um problema gigante e, ao ler depois, percebe que era menor do que parecia? Esse distanciamento que a escrita proporciona é libertador.

E o mais interessante: percebi que quanto mais escrevo, mais me conheço. Descobri inseguranças que estavam escondidas, mas também me reconectei com sonhos antigos que eu nem lembrava mais.


E você, já experimentou escrever sobre sua vida como forma de cuidar da mente? Que tal começar hoje com apenas 5 minutos?

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