Viajar sozinha foi uma das decisões mais transformadoras que já tomei. No começo, confesso que o medo falava mais alto: “Será que vou me sentir só?”, “E se algo der errado?”, “É seguro?”. Mas depois da minha primeira viagem solo, percebi que essas dúvidas só existiam porque eu ainda não tinha experimentado a liberdade de me conhecer de verdade longe da rotina, das opiniões alheias e das zonas de conforto. E me arrisquei num feriadão de Ano Novo indo para Chapada dos Veadeiros em Goiás.
A primeira coisa que aprendi é que viajar sozinha não é solidão, é autoconhecimento. Quando você está sozinha em um lugar novo, sem ninguém para dividir decisões, tudo depende de você. Desde o que vai comer até o ritmo do passeio. Isso te faz perceber o quanto você é capaz, resiliente e cheia de recursos internos.
A liberdade é real e libertadora
Planejar meu próprio roteiro, acordar no horário que eu queria e visitar apenas os lugares que realmente me interessavam foi libertador. Sabe aquele tipo de viagem em que a gente volta mais leve, confiante e com a sensação de ter vivido intensamente? É isso que uma viagem solo proporciona.
Sem contar que você se conecta muito mais com o ambiente e com as pessoas. Quando viajamos em grupo, geralmente ficamos fechados entre nós. Sozinha, comecei a puxar conversa com moradores locais, fazer amizades inesperadas e me permitir vivenciar a cultura de forma mais profunda e genuína.
Autocuidado em movimento
Estar sozinha também me fez redobrar os cuidados comigo mesma — tanto físicos quanto emocionais. Passei a confiar mais na minha intuição, a me preparar melhor e a escutar meus limites. Aprendi a estar presente, sem distrações, e isso mudou minha forma de enxergar a vida. Foi um exercício de atenção plena, de presença e de gratidão por cada momento vivido.

E sobre segurança?
Sim, viajar sozinha exige planejamento e atenção. Mas com informação e consciência, é totalmente possível fazer uma viagem tranquila e segura. Hoje, existem destinos incríveis que já são preparados para receber mulheres solo, com hospedagens acolhedoras, experiências pensadas para o público feminino e redes de apoio para viajantes.
A tecnologia também facilita tudo: aplicativos de transporte, mapas offline, grupos de viajantes, tradutores instantâneos. Basta um pouco de pesquisa e tudo se torna muito mais simples do que parece.
Uma nova versão de mim
Depois da minha primeira viagem sozinha, voltei diferente. Mais corajosa, mais independente e com uma autoestima lá em cima. A experiência de me virar sozinha em outro lugar me mostrou que eu posso muito mais do que imaginava. Por isso, acredito que toda mulher deveria se permitir essa aventura pelo menos uma vez na vida.
É mais do que uma viagem. É um encontro com você mesma.
✈️ E você, já pensou em fazer uma viagem sozinha? O que te impede de viver essa experiência única? Me conta nos comentários!