Eu confesso: não costumo chorar fácil assistindo a filmes. Mas com “Ainda Estou Aqui”, não teve jeito. Em poucos minutos, já me vi envolvida, tocada e, em vários momentos, com os olhos marejados. É um daqueles filmes brasileiros que não só nos representam, mas que também mostram ao mundo a potência do nosso cinema quando ele é verdadeiro, sensível e humano.
A história é baseada no livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, e mistura dor, amor, perdas e reencontros. O que mais me prendeu foi a forma como o filme mostra a vida real — sem floreios, mas com poesia. Ver o reencontro de um filho com a memória da mãe desaparecida durante a ditadura militar foi uma das experiências mais emocionantes que tive no cinema nos últimos tempos.
A atuação é outro ponto forte. Os personagens são interpretados com tanta entrega que a gente esquece que está vendo atores parece que estamos espiando vidas reais, com toda sua complexidade, fragilidade e força. O elenco brasileiro brilha com intensidade, entregando emoção na medida certa, sem exageros.

Mas o que mais me marcou em “Ainda Estou Aqui” foi a forma como ele aborda o luto, a saudade e, principalmente, a memória afetiva. O filme toca profundamente quem já perdeu alguém querido — e mostra como seguimos em frente sem esquecer. A narrativa nos convida a refletir sobre como cada pessoa vive o luto de forma única, e que, às vezes, a única maneira de lidar com a dor é abraçá-la.
Em termos técnicos, a direção é precisa, os cortes são suaves, e a trilha sonora entra na hora certa, criando uma atmosfera de conexão com o público. É impossível assistir e sair o mesmo.
Não é por acaso que esse filme emocionou o mundo. Em festivais internacionais, ele foi ovacionado, mostrando que histórias locais, quando bem contadas, se tornam universais. O Brasil tem um talento especial para emocionar e “Ainda Estou Aqui” é prova disso.
Se você gosta de filmes que te fazem sentir, refletir e valorizar ainda mais as suas memórias, esse é um prato cheio. Eu terminei o filme em silêncio, repensando relações, lembrando de pessoas que marcaram a minha vida… e sentindo um nó na garganta — do tipo bom, que a arte causa quando é verdadeira.
🎬 E você? Já assistiu “Ainda Estou Aqui”?
Qual foi a última obra brasileira que te emocionou de verdade?
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